Trombose Venosa e Arterial
A trombose se define pela formação de coágulos nos vasos sanguíneos, dificultando ou impedindo a passagem de sangue nas áreas afetadas. Esse processo pode ocorrer tanto em veias, vasos que levam o sangue do corpo de volta ao coração, quanto em artérias, bombeando o sangue rico em oxigênio do coração para o corpo (denominam-se trombose venosa e arterial, respectivamente). A trombose arterial pode ser causada por um endurecimento das artérias, denominado arteriosclerose. Isso acontece quando os depósitos de gordura ou cálcio causam o espessamento das paredes das artérias. Isso pode levar ao acúmulo de material gorduroso (chamado placa) nas paredes das artérias. Esta placa pode romper repentinamente, seguida por um coágulo sanguíneo. Esse processo pode ocorrer nas artérias que fornecem sangue ao músculo cardíaco, podendo levar a um ataque cardíaco, ou em um vaso sanguíneo no cérebro, podendo levar a um derrame.
Os sintomas podem variar e, até mesmo, se assemelhar a sintomas de outros problemas sanguíneos, reforçando a necessidade de consulta médica especializada. Dentre os sintomas, os mais comuns são:
– Dores na(s) perna(s) (geralmente na panturrilha ou na parte interna da coxa);
– Dores no peito;
– Inchaço e dormência nos braços ou nas pernas;
– Vermelhidão e calor na região coagulada;
– Enrijecimento do músculo.
A trombose pode ser causada por:
– Alguma lesão nos vasos sanguíneos;
– Alguma fratura óssea;
– Obesidade;
– Certos medicamentos (como anticoncepcionais);
– Doenças autoimunes que aumentam a probabilidade de coagulação do sangue;
– Fatores hereditários.
Associado às causas, os fatores de risco também variam:
– Terapia hormonal com pílulas anticoncepcionais;
– Período gestacional;
– Longo período sem movimentação do corpo (após uma cirurgia, por exemplo);
– Idosos;
– Fumantes;
– Pessoas acima do peso;
– Condições de saúde frágeis, como por exemplo pessoas com câncer e diabéticas;
– Pressão com pressão e colesterol altos;
– Histórico familiar de trombose.
Para o diagnóstico de trombose, é de extrema relevância realizar os exames adequados, como ultrassonografia, exames de sangue, venografia etc. Entretanto, para o seu tratamento, o(a) angiologista leva em consideração diversos fatores do paciente, como a idade e a saúde, para que, dessa forma, indique medicamentos e exames necessários.
Para reduzir o risco de trombose, há alguns aspectos que podem ser seguidos, como:
– Praticar exercícios físicos;
– Perder peso;
– Não fumar;
– Sempre estar se movimentando;
– Alimentação saudável;
– Se atentar a outras categorias do seu corpo, como glicemia, colesterol e pressão sanguínea.
O médico que cuida dessa doença, a trombose, é o Angiologista e o Cirurgião Vascular (a medicina vascular ou angiologia).
A medicina vascular ou angiologia é a especialidade médica que se preocupa com o funcionamento e as doenças dos sistemas linfático e circulatório, que incluem veias, artérias e pequenos vasos sanguíneos (microcirculação).Um especialista vascular também é às vezes chamado de angiologista. Como o sistema circulatório conecta todos os órgãos, a medicina vascular encontra-se na encruzilhada de muitos outros campos, incluindo:
- Cirurgia vascular
- Radiologia intervencional
- Medicina Interna
- Cardiologia
- Neurologia
- Dermatologia
- Nefrologia e diabetologia.
O que um angiologista faz?
O angiologista trata doenças associadas a:
- As artérias (arteriopatia, aneurismas, doenças genéticas, vasculite)
- As veias (veias varicosas, flebite, embolia pulmonar, trombofilia, malformações venosas)
- Microcirculação (fenômeno de Raynaud, embolia de colesterol)
- Linfáticos (linfedema, malformações), etc.
- Quando ver um angiologista
Certos sinais podem sugerir um problema circulatório:
- Pernas pesadas e / ou inchadas
- Membros doloridos
- Falta de ar
- Mãos ou pés azuis, etc.
- O paciente é aconselhado a consultar seu médico de família, que pode solicitar a opinião especializada de um angiologista.
Como escolher um angiologista?
A angiologia é uma especialidade altamente técnica e requer acesso a equipamentos de última geração, principalmente em imagem. O paciente deve, portanto, procurar o conselho de seu médico de família ou farmacêutico para garantir que o angiologista tenha os meios corretos à sua disposição.